A campanha do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos – Sindnapi pela aprovação do Projeto de Lei 1468/23, do deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS), que garante recomposição de 5% a cada cinco anos para todos os benefícios acima do salário mínimo continua nas ruas. Nesta sexta-feira (15) diretores da entidade estiveram no Largo da Concórdia, no Bairro do Brás, na região central de São Paulo, para conversar com a população.
Alda, diretora do Sindnapi, fala com a aposentada Maria Pimentel
Diretores do Sindnapi estiveram na sexta-feira (15) no Largo da Concórdia, bairro do Brás, na região central de São Paulo, para conversar com a população.
Alda Silvestre de Souza, diretora executiva do Sindnapi, destaca que a receptividade tem sido boa. “As pessoas mostram interesse quando veem a faixa e procuramos esclarecer que o projeto prevê um aumento de 5% nos benefícios a cada cinco anos para compensar os aposentados que recebem reajuste sem aumento real todos os anos o que tem gerado perdas no poder aquisitivo”. Também participaram do ato os diretores José Carlos Beil e Gentil Fernandes Rosa.
Maria Pimentel, aposentada há 14 anos, vê com bons olhos a iniciativa. “Nós ajudamos a construir esse país e agora ganhamos muito pouco. Não dá para viver e a cada dia aparece mais um gasto. Precisa mesmo ter uma forma de aumentar o que ganhamos”, afirmou.
No final do ano passado, o Sindnapi iniciou campanha em apoio ao PL 1468/23, do deputado federal Pompeo de Mattos (PDT-RS), que cria o reajuste de 5% a cada cinco anos de aposentadoria. A iniciativa é uma forma de recompor o poder de compra dos aposentados. Desde então o sindicato tem realizado ações junto aos deputados federais em busca de apoio ao projeto.
Para o presidente do Sindnapi, Milton Cavalo, essas ações, que estão se repetindo em todo o Brasil, são importantes para esclarecer a população sobre a importância do projeto, que tramita na Câmara dos Deputados. “O PL 1468 é fundamental para recompor o valor dos benefícios que, ao longo dos últimos 15 anos, sofreram uma perda de em média 30%.”, salienta o presidente.
Gentil Fernandes Rosa e José Carlos Beil durante ato no Brás, região central de São Paulo