Fotos e texto por Ricardo Flaitt (Imprensa Sindnapi) - Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o Sindicato dos Aposentados, Pensionistas e Idosos, realizou uma palestra, na manhã de hoje (8/3), com a psicóloga Neuza Inocentini, que destacou a história de força, de luta, a sensibilidade e a resiliências das mulheres. O evento foi realizado no auditório da sede nacional do Sindnapi, em São Paulo.
Na abertura, a diretora Sônia Pereira enfatizou que é sempre tempo para recomeçar e citou o poema “Saber Viver”, de Cora Coralina, que se tornou escritora reconhecida aos 75 anos.
“Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar”
A LUTA DE UMA É A LUTA DE TODAS
Com auditório lotado, a psicóloga Neuza Inocentini iniciou a palestra com a apresentação de um vídeo com todas as mulheres trabalhadoras do Sindicato dos Aposentados, “elas que estão diretamente na condução da entidade e ‘movem toda essa estrutura’”. Na sequência, a mensagem da diretora nacional, Maria Antônia, do Sindnapi Brasília, reforçando a luta permanente por direitos.
Entrelaçando as lutas históricas das mulheres no mundo, com histórias de lutas individuais, a palestrante Neuza estabeleceu um quadro reflexivo entre a luta de todas e a luta de cada mulher, no sentido para superar os obstáculos de uma sociedade em que ainda há muito resquícios do machismo enraizado há séculos. “Por mais que as mulheres tenham avançado quanto aos seus direitos, ainda há muito a ser conquistado para uma sociedade igualitária e justa”, destacou.
Para a transformação da sociedade, a psicóloga Neuza Inocentini destacou que a força está em cada uma das mulheres, e que todas podem ser o que projetarem, o que sonharem para suas vidas, independente da idade, sempre é tempo de começar, recomeçar. “Se buscamos uma sociedade mais justa para as mulheres e também uma transformação em nossas vida, precisamos ter a consciência de que nós somos as agentes principais deste processo.”